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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

A PERES JÚNIOR

 

             Antônio Peres Júnior  Pseudônimo(s): Teles de Meireles, M. Ethereo, Minhoqueiro, Nicolau, Nós Todos, Per Ju, Telles de Meirelles

•      Nascimento: 1865 - Rio de Janeiro, RJ

•      Morte: 1943 - Rio de Janeiro, RJ

•      Descrição: Telles de Meirelles era o pseudônimo de Antônio Peres Júnior, poeta humorístico muito apreciado, prosador e jornalista.

Pertenceu à redação da Gazeta da Tarde e do Correio da Tarde, colaborando além de outros jornais e revistas, no Correio da Manhã, O Malho, Vida Nova, Beira-Mar, etc. Colaborador assíduo do Jornal do Brasil. Em 1901 fundou o João Minhoca, semanário humorístico e ilustrado pelo artista Belmiro de Almeida. Nele escreveram, entre outros, Olavo Bilac, Guimarães Passos e Pedro Rabello. A revista Tagarela, que fez tanto sucesso no Rio de Janeiro por ele redigida, surgiu em 1904 e dela fizeram parte Raul Pederneiras, Calixto Cordeiro, Augusto Santos e outros grandes desenhistas. Por sua influência é que surgiram no Tagarela: Hermes Fontes, Bastos Tigre, J. Carlos e Augusto Rocha. Fez parte, desde os primeiros números, da redação de Fon-Fon quando a ela também pertenciam Mário Pederneiras, Lima Campos, Gonzaga Duque e Álvaro Moreyra. Nesse semanário publicava semanalmente versos humorísticos. Quando assinava Peres Júnior e ainda não era Telles de Meirelles publicou um livro de versos líricos: Credos (Jornal A Batalha, Telles de Meirelles e Peres Júnior, duas pessoas distintas num só artista. Rio de Janeiro, 23 de abril de 1939, p.2, col. 1). 

 

MAIO DE 1888:  Poesia distribuídas ao povo, no Rio de Janeiro, em comemoração à Lei de 13 de maio de 1888 / Edição, apresentação e notas de José Américo Miranda:        pesquisa realizada por Thais Velloso Cougo Pimentel, Regina Helena Alves da Silva, Luis D. H. Arnauto.  Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 1999.   220 p.  (Coleção Afrânio Peixoto, 45 )
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

                AVE LIBERDADE

      13 DE MAIO DE 1888

 

      

Explode o novo sol amplo de galas...
— Acabaram-se os lúgubres horrores,
As tenebrosas cenas das senzalas.

Da liberdade aos grandes esplendores
O enorme dia esplêndido fulgura,
Entre festivos cânticos e flores.

Acabaram-se os troncos. A amargura
Dos eitos finalmente eis terminada.
— Novos céus, nova luz sonora e pura

Surge, das explosões desta alvorada.
Cheia de bênçãos, cheia de alegria...
— Transformação sublime, abençoada!

Onde era noite existe agora o dia;
Risos, prazer, imensa f´licidade
Onde somente o sofrimento havia.

Salve, ruidoso sol da Liberdade!

 

*     

 

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Página publicada em fevereiro de 2021


 

 

 
 
 
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